Atriz, cantora e ativista pelos direitos dos animais, Doris Day morreu aos 97 anos. Estrela de sucessos das décadas de 1950 e 1960, ela estava em casa, em Carmel Valley, na Califórnia.
Doris Day começou sua carreira nos anos 1940 como vocalista de big-band e cantou com a banda de Les Brown. Seu álbum mais conhecido, "Sentimental journey", foi um dos maiores sucessos da banda e vendeu mais de um milhão de cópias. Foto: Reprodução]
Cantando "It's magic", canção indicada ao Oscar, a estreia de Doris no cinema foi em "Romance em alto mar", em 1948. Para a arista, cantar era apenas algo para fazer até que ela se casasse. Mas tudo mudou quando ela foi abordada pelos compositores Sammy Cahn e Jule Styne, que escreveram a partitura para o filme. “Atuar no cinema veio a mim com maior facilidade e naturalidade do que qualquer outra coisa que eu já fiz”, disse ela. Foto: Reprodução/Warner Bros
Na época em que fez seu primeiro filme, Doris Day havia se casado e se divorciado duas vezes. Seu terceiro marido foi seu Martin Melcher. Embora o casamento parecesse feliz, após a morte de Melcher, em 1968, ela descobriu que ele e seu advogado haviam desviado US$ 20 milhões de sua fortuna, além de terem deixado uma dívida de US$ 500 mil. Foto: Getty Images/Jay Scott
Nos anos 50, a atriz estrelou comédias, musicais e melodramas, incluindo o thriller de Alfred Hitchcock, “O homem que sabia demais” (1956). Uma das canções do filme, “Que será, será” — com a qual Doris especialmente se identificava — ganhou um Oscar. Foto: Reprodução
Por “Confidências à meia-noite” (1959), um dos três filmes co-estrelados com Rock Hudson, Doris Day teve sua primeira e única indicação ao Oscar de melhor atriz. Foto: Reprodução
Doris Day começou sua carreira nos anos 1940 como vocalista de big-band e cantou com a banda de Les Brown. Seu álbum mais conhecido, "Sentimental journey", foi um dos maiores sucessos da banda e vendeu mais de um milhão de cópias. Foto: ReproduçãoCantando "It's magic", canção indicada ao Oscar, a estreia de Doris no cinema foi em "Romance em alto mar", em 1948. Para a arista, cantar era apenas algo para fazer até que ela se casasse. Mas tudo mudou quando ela foi abordada pelos compositores Sammy Cahn e Jule Styne, que escreveram a partitura para o filme. “Atuar no cinema veio a mim com maior facilidade e naturalidade do que qualquer outra coisa que eu já fiz”, disse ela. Foto: Reprodução/Warner BrosNa época em que fez seu primeiro filme, Doris Day havia se casado e se divorciado duas vezes. Seu terceiro marido foi seu Martin Melcher. Embora o casamento parecesse feliz, após a morte de Melcher, em 1968, ela descobriu que ele e seu advogado haviam desviado US$ 20 milhões de sua fortuna, além de terem deixado uma dívida de US$ 500 mil. Foto: Getty Images/Jay ScottNos anos 50, a atriz estrelou comédias, musicais e melodramas, incluindo o thriller de Alfred Hitchcock, “O homem que sabia demais” (1956). Uma das canções do filme, “Que será, será” — com a qual Doris especialmente se identificava — ganhou um Oscar. Foto: ReproduçãoPor “Confidências à meia-noite” (1959), um dos três filmes co-estrelados com Rock Hudson, Doris Day teve sua primeira e única indicação ao Oscar de melhor atriz. Foto: Reprodução
Doris Day em 1968, ano de estreia de sua série de televisão "The Doris Day Show", na CBS. Após cinco anos e mais de 20 episódios, a artista se aposentou. Foto: CBS Photo ArchiveA atriz em 2019, em imagem publicada por sua fundação de proteção aos animais, a Doris Day Animal Foundation, em comemoração aos seu 97 anos. Foto: Reprodução/DDAF
Morre a atriz e cantora Doris Day, aos 97 anos 13/05/2019
Estrela de sucessos das décadas de 1950 e 1960, ela estava em casa, na Califórnia
Aljean Harmetz / The New York Times
13/05/2019 - 10:35 / Atualizado em 13/05/2019 - 21:12
Doris Day, atriz e cantora, em cena do filme 'Confidências à meia-noite' (1959) Foto: Arquivo
NOVA YORK — Doris Day, a atriz de rosto sardento, cujas personalidade e voz de ouro a transformaram na maior estrela do cinema americano no início dos anos 1960, morreu nesta segunda-feira em sua casa em Carmel Valley, Califórnia.
A atriz começou sua carreira como vocalista de big band, e teve sucesso quase desde o início: um de seus primeiros álbuns, “Sentimental journey”, lançado em 1945, vendeu mais de um milhão de cópias, e ela teve inúmeros outros sucessos. O líder da banda, Les Brown, com quem ela cantou por vários anos, disse certa vez: “Como cantora, Doris está no nível de Bing Crosby e Frank Sinatra”.
Mas foram os filmes que fizeram dela uma estrela.
RELEMBRE A CARREIRA DE DORIS DAY
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Doris Day começou sua carreira nos anos 1940 como vocalista de big-band e cantou com a banda de Les Brown. Seu álbum mais conhecido, "Sentimental journey", foi um dos maiores sucessos da banda e vendeu mais de um milhão de cópias. Foto: ReproduçãoCantando "It's magic", canção indicada ao Oscar, a estreia de Doris no cinema foi em "Romance em alto mar", em 1948. Para a arista, cantar era apenas algo para fazer até que ela se casasse. Mas tudo mudou quando ela foi abordada pelos compositores Sammy Cahn e Jule Styne, que escreveram a partitura para o filme. “Atuar no cinema veio a mim com maior facilidade e naturalidade do que qualquer outra coisa que eu já fiz”, disse ela. Foto: Reprodução/Warner BrosNa época em que fez seu primeiro filme, Doris Day havia se casado e se divorciado duas vezes. Seu terceiro marido foi seu Martin Melcher. Embora o casamento parecesse feliz, após a morte de Melcher, em 1968, ela descobriu que ele e seu advogado haviam desviado US$ 20 milhões de sua fortuna, além de terem deixado uma dívida de US$ 500 mil. Foto: Getty Images/Jay ScottNos anos 50, a atriz estrelou comédias, musicais e melodramas, incluindo o thriller de Alfred Hitchcock, “O homem que sabia demais” (1956). Uma das canções do filme, “Que será, será” — com a qual Doris especialmente se identificava — ganhou um Oscar. Foto: ReproduçãoPor “Confidências à meia-noite” (1959), um dos três filmes co-estrelados com Rock Hudson, Doris Day teve sua primeira e única indicação ao Oscar de melhor atriz. Foto: Reprodução
Doris Day em 1968, ano de estreia de sua série de televisão "The Doris Day Show", na CBS. Após cinco anos e mais de 20 episódios, a artista se aposentou. Foto: CBS Photo ArchiveA atriz em 2019, em imagem publicada por sua fundação de proteção aos animais, a Doris Day Animal Foundation, em comemoração aos seu 97 anos. Foto: Reprodução/DDAF
Entre "Romance am alto-mar" (1948) e "Tem um homem na cama de mamãe" (1968), ela atuou em quase 40 filmes. Na tela, foi da menina levada nos anos 1950 à mulher de uma série de comédias sexuais dos anos 60 que lhe renderam quatro posições na lista de popularidade anual dos donos de cinemas, uma conquista igualada apenas por Shirley Temple.
Na década de 1950, ela estrelou, e na maioria das vezes cantou, em comédias (“Um amor de professora”, “O túnel do amor”), musicais (“Ardida como pimenta”, “Paris em abril”, “Um pijama para dois”) e melodramas (“Êxito fugaz”, o thriller de Alfred Hitchcock “O homem que sabia demais”, “Ama-me ou esquece-me”).
James Cagney, seu companheiro de elenco em “Ama-me ou esquece-me”, disse que Day tinha "a capacidade de projetar uma afirmação simples e direta de uma ideia simples e direta, sem confundir". Ele comparava sua performance à de Laurette Taylor em “The glass menagerie”, na Broadway, em 1945, amplamente aclamada como uma das maiores performances de um ator americano.
Comédias picantes
Ela apareceria ainda em “Confidências à meia-noite” (1959), “Volta meu amor” (1961) e “Carícias de luxo” (1962), comédias aceleradas nas quais se defendia dos avanços de Rock Hudson (nos primeiros dois filmes) e Cary Grant (no terceiro). Esses filmes, muitas vezes ridicularizados hoje como exemplos da sexualidade reprimida dos anos 50, foram considerados ousados na época.
"Acho que ela era tão certinha, com dentes perfeitos, sardas e nariz arrebitado, que as pessoas achavam que ela se encaixava no conceito de uma virgem", disse Hudson uma vez sobre Day. “Mas quando filmamos 'Confidências à meia-noite', pensamos que iria arruinar nossas carreiras, porque o roteiro era bem ousado.” O enredo, segundo ele, “não tinha nada além dele tentando seduzir Doris por oito rolos”.
Após "Confidências à meia-noite", que rendeu a Doris Day sua única indicação ao Oscar, ela foi chamada para defender sua virtude pelo resto de sua carreira em filmes semelhantes, mas menores. Hollywood começava a mostrar o sexo de forma mais clara e honesta, para acompanhar a revolução gerada pela criação da pílula anticoncepcional.
Doris Day recusou o papel da sra. Robinson, a mulher de meia-idade que seduz Dustin Hoffman, em "A primeira noite de um homem", de 1967. Segundo ela, a ideia de uma mulher mais velha seduzindo um jovem “ofendia seus valores". O papel foi para Anne Bancroft, que acabou indicada ao Oscar.
Quando se aposentou em 1973, após estrelar por cinco anos o sucesso "The Doris Day Show", na CBS , ela acabou descartada como uma celebridade ultrapassada, líder da brigada da castidade de Hollywood e, nas palavras da crítica de cinema Pauline Kael, "a menina de meia-idade americana". O crítico Dwight Macdonald escreveu sobre "a Síndrome de Doris Day" e a definiu como "saudável como uma tigela de cereais e tão sexy quanto uma".
Mas as décadas se passaram e, especialmente por parte de grupos feministas, a imagem de Doris Day e suas conquistas foram reavaliadas. Ela foi, de fato, uma das poucas atrizes dos anos 50 e 60 a interpretar mulheres que tinham uma profissão de verdade. E suas personagens costumavam ser mais apaixonadas por suas carreiras do que por seus colegas de elenco.
"Minha imagem pública é indubitavelmente a da virgem saudável da América, a vizinha despreocupada e cheia de felicidade", disse ela em "Doris Day: sua própria história", um livro de 1976 baseado em uma série de entrevistas conduzidas por A.E. Hotchner. “Uma imagem, posso garantir, mais fictícia do que qualquer filme que eu já interpretei. Mas eu sou a Srta. Cinto de Castidade, e isso é tudo.”
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